As fortes chuvas de verão voltaram a fazer centenas de vítimas na semana passada. No Sudeste, houve mais de 260 mortos até o fechamento desta edição, na quarta-feira (12). A região serrana do Rio de Janeiro foi uma das mais afetadas. Foram notificadas mais de 257 mortes, pelo menos 122 delas apenas no município de Teresópolis, o mais castigado pelos temporais, e onde foi decretado estado de calamidade.
Em São Paulo, o número de vítimas foi menor: 14 pessoas morreram – 4 na capital e 10 no interior. Em Franco da Rocha, na grande São Paulo, foi decretada situação de emergência, mas não houve vítimas fatais.
O centro da cidade ficou submerso por conta de uma suposta abertura de comportas na represa Paiva Castro, segundo o vice-prefeito do município, José Antônio Pariz Júnior (PSDB). Além disso, a chuva intensa na noite de segunda-feira (10) colaborou para a lenta vazão das águas.
No Estado de São Paulo, os temporais caíram principalmente entre a noite de segunda-feira e a madrugada de terça (11). Cinco pessoas, entre elas duas crianças, morreram vítimas de soterramento em São José dos Campos.
Outras três morreram em Mauá, uma em Mogi das Cruzes e uma em Iperó. Bairros rurais do município de Bofete, no interior do Estado, ficaram isolados após as chuvas derrubarem quatro pontes de acesso. Na capital paulista, a circulação de trens e metrôs ficou afetada até a quarta-feira. Os bombeiros
atenderam mais 176 chamados de feridos em mais de 120 pontos de alagamento só nos dias mais críticos.
O prefeito da cidade, Gilberto Kassab (DEM), novamente colocou a culpa no “excesso de chuva”. Na quarta-feira, já havia precipitado 238,3 milímetros na
capital, 99,7% do esperado pra todo o mês de janeiro. Só nas noites das tragédias choveu 68,8 milímetros. “Nós fazemos o monitoramento e passamos os boletins informativos. Os pontos de risco estão mapeados para que se evite tragédias piores”, diz Fernando Romeiro, técnico especialista em análise de risco do Centro de Gerenciamento e Emergência. A Defesa Civil de São Paulo já contabiliza 854 pessoas desabrigadas e 6.586 desalojadas desde o início da operação Verão, em dezembro.
No Rio de Janeiro, a forte precipitação ocorreu na madrugada de terça para quarta-feira, causando cheia nos rios Santo Antônio, Imbuí, Paraíba e Cuiabá, que banham a região serrana. Em Teresópolis,900 pessoas estão desabrigadas e 1,2 mil tinham sido desalojadas.
O volume de chuvas registrado foi de 124,6 milímetros e o esperado para o mês na região era de 140 a 200 milímetros. Há vítimas em Petrópolis, Itaipava e Nova Friburgo – cidade na qual quatro bombeiros morreram em um deslizamento de terra durante o resgate de vítimas. O governador do Rio, Sergio Cabral, pediu ajuda à Marinha, solicitando deslocamento de tropas.
As cidades ficaram sem fornecimento de energia, água e telefone e as estradas foram interditadas. Até o fechamento desta edição, alguns distritos e localidades não haviam sido acessados pelas equipes de resgate por conta do grande volume de água que ainda não havia escoado.
As fortes chuvas também causaram prejuízos em cidades de Minas Gerais, onde afetataram 5 mil pessoas em Itamonte, e do Alagoas, na cidade de Palmeira dos Índios, onde ventos e granizos destruíram casas e estabelecimentos. O Governo Federal editou uma medida provisória para liberar R$ 780 milhões para ajudar os Estados atingidos pelos temporais.
Em São Paulo, o número de vítimas foi menor: 14 pessoas morreram – 4 na capital e 10 no interior. Em Franco da Rocha, na grande São Paulo, foi decretada situação de emergência, mas não houve vítimas fatais.
O centro da cidade ficou submerso por conta de uma suposta abertura de comportas na represa Paiva Castro, segundo o vice-prefeito do município, José Antônio Pariz Júnior (PSDB). Além disso, a chuva intensa na noite de segunda-feira (10) colaborou para a lenta vazão das águas.
No Estado de São Paulo, os temporais caíram principalmente entre a noite de segunda-feira e a madrugada de terça (11). Cinco pessoas, entre elas duas crianças, morreram vítimas de soterramento em São José dos Campos.
Outras três morreram em Mauá, uma em Mogi das Cruzes e uma em Iperó. Bairros rurais do município de Bofete, no interior do Estado, ficaram isolados após as chuvas derrubarem quatro pontes de acesso. Na capital paulista, a circulação de trens e metrôs ficou afetada até a quarta-feira. Os bombeiros
atenderam mais 176 chamados de feridos em mais de 120 pontos de alagamento só nos dias mais críticos.
O prefeito da cidade, Gilberto Kassab (DEM), novamente colocou a culpa no “excesso de chuva”. Na quarta-feira, já havia precipitado 238,3 milímetros na
capital, 99,7% do esperado pra todo o mês de janeiro. Só nas noites das tragédias choveu 68,8 milímetros. “Nós fazemos o monitoramento e passamos os boletins informativos. Os pontos de risco estão mapeados para que se evite tragédias piores”, diz Fernando Romeiro, técnico especialista em análise de risco do Centro de Gerenciamento e Emergência. A Defesa Civil de São Paulo já contabiliza 854 pessoas desabrigadas e 6.586 desalojadas desde o início da operação Verão, em dezembro.
No Rio de Janeiro, a forte precipitação ocorreu na madrugada de terça para quarta-feira, causando cheia nos rios Santo Antônio, Imbuí, Paraíba e Cuiabá, que banham a região serrana. Em Teresópolis,900 pessoas estão desabrigadas e 1,2 mil tinham sido desalojadas.
O volume de chuvas registrado foi de 124,6 milímetros e o esperado para o mês na região era de 140 a 200 milímetros. Há vítimas em Petrópolis, Itaipava e Nova Friburgo – cidade na qual quatro bombeiros morreram em um deslizamento de terra durante o resgate de vítimas. O governador do Rio, Sergio Cabral, pediu ajuda à Marinha, solicitando deslocamento de tropas.
As cidades ficaram sem fornecimento de energia, água e telefone e as estradas foram interditadas. Até o fechamento desta edição, alguns distritos e localidades não haviam sido acessados pelas equipes de resgate por conta do grande volume de água que ainda não havia escoado.
As fortes chuvas também causaram prejuízos em cidades de Minas Gerais, onde afetataram 5 mil pessoas em Itamonte, e do Alagoas, na cidade de Palmeira dos Índios, onde ventos e granizos destruíram casas e estabelecimentos. O Governo Federal editou uma medida provisória para liberar R$ 780 milhões para ajudar os Estados atingidos pelos temporais.